30 de ago. de 2018

O Amor de Deus.


 O profeta Oséias ouviu a voz de Deus

“Vai e toma uma mulher que se entrega à prostituição, os filhos que vos nascerem serão filhos da infidelidade, porquanto toda a nação é culpada do mais vergonhoso adultério: afastar-se do Eterno e apegar-se a idolatria” Oséias 1:2
Introdução
profeta Oséias ouviu a voz de Deus e sensível ao seu pedido tomou por sua mulher uma moça chamada Gômer, prostituta daqueles dias, Gomer era filha de Diblaim e seu nome significa “Completa”. A partir dai começa a relação de Deus com o seu povo, pois o Eterno sempre considerou Israel como sua noiva amada, bem como tratava esse relacionamento como um santo casamento, todavia por um lado estava o Santo e do outro o povo mergulhado em profundo pecado.
Assim que Oséias casou-se com Gômer, eles tiveram um filho chamado Jezreel. Logo em seguida Gômer teve mais dois filhos, um casal, primeiro veio uma menina chamada Lo-Ruama e depois um menino chamado Lo-Ami. Tudo indica que esses dois filhos não eram de Oséias, mas já era fruto da infidelidade de Gômer que estava; permanecia continuava em adultério, a indicação vem muito pelo significado dos nomes das crianças: Lo – Ruama que significa “Não – Amada” e Lo-Ami que significa “Não Meu Povo”, os nomes declaram que o Eterno não mostraria mais o seu favor à casa de Israel, bem como a rejeição de Israel por Deus, contudo acredita-se também que o nome da menina pode representar a rejeição sofrida por parte do pai. Os nomes dos filhos de Oséias tinham um significado profético para a nação.
Movido pela graça e compaixão
O fato é que Gômer se perdeu, abandonou ao Oséias, mergulhada em seus próprios pecados, mas sofreu com a rejeição e consequências deles e foi vendida como escrava. Em seguida, num ato de profundo amor, Deus faz um novo pedido ao profeta Oséias:
“Vai outra vez até tua mulher e trata-a com amor, ainda que ela seja amada por outro e viva em adultério. Ama a tua esposa como o Eterno ama o povo de Israel, apesar de eles cultuarem a outros deuses e de amarem os bolos sagrados das uvas passas” (Oséias 3.1).
Oséias movido pela graça e compaixão, funcionou exatamente nos compassos dados pelo Eterno e comprou Gômer dos seus senhores resgatando-a. O amor de Oséias por Gômer é uma perfeita metáfora do amor de Deus para com a nação infiel (Oséias 11.1 e Oséias 14.4), do Deus que não se esquece e não deixa um só sequer para trás. Deus pretendia usar o relacionamento pessoal do profeta com ela como uma lição clara o objetiva sobre o Seu próprio relacionamento com o seu povo infiel
Conclusão
Feche os seus olhos agora e coloque na sua mente a pessoa que você mais ama em sua vida, em seguida pense nessa pessoa te traindo! É forte essa palavra: traindo, né? Qual é o seu sentimento para com ela diante desse cenário proposto? Às vezes o sentimento é de decepção e revolta, não é verdade? Mas quando há o verdadeiro amor, mesmo que algo tão ruim aconteça, há sempre a esperança de uma retomada e recomeço. Deus amou o seu povo incansavelmente e insistiu com ele até o fim porque havia muito amor envolvido e quando há amor há sempre a esperança de uma retomada e recomeço. Deus demonstrou o seu amor usando a vida de Oséias para com Gômer porque onde há amor envolvido há esperança de uma retomada e recomeço.
Quero destacar nessa história esse amor, havia a parte fiel e a parte infiel. Deus é sempre a parte fiel e nós, infelizmente, sempre a parte infiel, mas porque há muito amor envolvido há esperança de uma retomada e recomeço. Está longe de ser o fim.       
O amor de Deus é incomparável e insubstituível, bem como seu único interesse é se relacionar conosco num relacionamento que nos cura e nos transforma.
Como Oséias profetizou, hoje: “Voltemos ao Senhor” porque Ele é bom e a sua misericórdia dura para sempre. Amém Jesus.

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