O profeta Oséias ouviu a voz de Deus

“Vai e toma uma mulher que
se entrega à prostituição, os filhos que vos nascerem serão filhos da
infidelidade, porquanto toda a nação é culpada do mais vergonhoso adultério:
afastar-se do Eterno e apegar-se a idolatria” Oséias 1:2
Introdução
O profeta
Oséias ouviu a voz de Deus e sensível ao seu pedido tomou por sua
mulher uma moça chamada Gômer, prostituta daqueles dias, Gomer era filha de
Diblaim e seu nome significa “Completa”. A partir dai começa a
relação de Deus com o seu povo, pois o Eterno sempre considerou Israel como sua
noiva amada, bem como tratava esse relacionamento como um santo casamento,
todavia por um lado estava o Santo e do outro o povo mergulhado em profundo
pecado.
Assim
que Oséias casou-se com Gômer, eles tiveram um filho chamado Jezreel. Logo em
seguida Gômer teve mais dois filhos, um casal, primeiro veio uma menina chamada
Lo-Ruama e depois um menino chamado Lo-Ami. Tudo indica que esses dois filhos
não eram de Oséias, mas já era fruto da infidelidade de Gômer que estava; permanecia continuava em adultério, a indicação vem muito pelo significado dos nomes das crianças: Lo
– Ruama que significa “Não – Amada” e Lo-Ami que significa “Não Meu
Povo”, os nomes declaram que o Eterno não mostraria mais o seu favor à casa
de Israel, bem como a rejeição de Israel por Deus, contudo acredita-se também
que o nome da menina pode representar a rejeição sofrida por parte do pai. Os
nomes dos filhos de Oséias tinham um significado profético para a nação.
Movido pela graça e compaixão
O
fato é que Gômer se perdeu, abandonou ao Oséias, mergulhada em seus próprios
pecados, mas sofreu com a rejeição e consequências deles e foi vendida como
escrava. Em seguida, num ato de profundo amor, Deus faz um novo pedido ao
profeta Oséias:
“Vai outra vez até tua mulher e trata-a com amor, ainda que ela seja
amada por outro e viva em adultério. Ama a tua esposa como o Eterno ama o povo
de Israel, apesar de eles cultuarem a outros deuses e de amarem os bolos
sagrados das uvas passas” (Oséias 3.1).
Oséias
movido pela graça e compaixão, funcionou exatamente nos compassos dados pelo
Eterno e comprou Gômer dos seus senhores resgatando-a. O amor de Oséias por
Gômer é uma perfeita metáfora do amor de Deus para com a nação infiel (Oséias
11.1 e Oséias 14.4), do Deus que não se esquece e não deixa um só sequer para
trás. Deus pretendia usar o relacionamento pessoal do profeta com ela como uma
lição clara o objetiva sobre o Seu próprio relacionamento com o seu povo infiel
Conclusão
Feche os seus olhos agora e
coloque na sua mente a pessoa que você mais ama em sua vida, em seguida pense
nessa pessoa te traindo! É forte essa palavra: traindo, né? Qual é o seu
sentimento para com ela diante desse cenário proposto? Às vezes o sentimento é
de decepção e revolta, não é verdade? Mas quando há o verdadeiro amor, mesmo
que algo tão ruim aconteça, há sempre a esperança de uma retomada e recomeço.
Deus amou o seu povo incansavelmente e insistiu com ele até o fim porque havia
muito amor envolvido e quando há amor há sempre a esperança de uma retomada e
recomeço. Deus demonstrou o seu amor usando a vida de Oséias para com Gômer
porque onde há amor envolvido há esperança de uma retomada e recomeço.
Quero destacar nessa
história esse amor, havia a parte fiel e a parte infiel. Deus é sempre a parte
fiel e nós, infelizmente, sempre a parte infiel, mas porque há muito amor
envolvido há esperança de uma retomada e recomeço. Está longe de ser o fim.
O amor de Deus é
incomparável e insubstituível, bem como seu único interesse é se relacionar
conosco num relacionamento que nos cura e nos transforma.
Como Oséias profetizou,
hoje: “Voltemos ao Senhor” porque Ele é bom e a sua misericórdia dura para sempre. Amém Jesus.
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